Fazer e pensar: O caminho para transformar ideias em realidade

Trata-se de dois verbos que incidem em nosso cotidiano diário, de forma a nos propiciar uma resposta de causa e efeito, de acordo com a participação ativa ou reativa, que possamos vir a ter.

Por exemplo, podemos FAZER algo que nos dê algum prazer, assim como algo que cause desconforto a nós ou a outros. Esse FAZER pode estar relacionado com a elaboração concreta de algo, com palavras proferidas, ou mesmo com atitudes que venhamos a ter diante de algum acontecimento.

Para nós, aqui no ocidente, o FAZER sempre foi considerado algo importante, preenchido por valores e normas de conduta. Além disso, foi muito utilizado ― e ainda o é ― dentro do âmbito religioso como um guia a ser observado: “Não faças ao outro o que não gostarias que o outro fizesse a ti”. Todos os cristãos repetem esse lema há séculos, sendo que não se verificam grandes mudanças ― seja no mundo individual, seja no coletivo ― a partir dessa frase. FAZER ou NÃO FAZER, o quê?

Com relação ao verbo PENSAR, infelizmente os dogmas e doutrinas não consideram a sua grande importância. Se pensarmos no lema apregoado nos últimos dois milênios, vamos perceber que há uma falha de tradução e de interpretação porque o correto é “Não PENSES em FAZER ao outro o que não gostarias que o outro PENSASSE em FAZER a ti”.

É nessa esteira de raciocínio que Dr. Jean Pierre Garnier Malet explica, em sua Teoria do Desdobramento do Espaço e do Tempo! Sim, porque “não fazer” trata-se de um conselho insuficiente porque todos podem ver o que uma pessoa faz, mas ninguém sabe o que há por trás de cada ação, ou seja, qual o pensamento que está presente em cada mente, em cada indivíduo.

Algumas pessoas podem fazer elogios ou dar presentes, seja no ambiente corporativo, na família, ou mesmo entre supostos amigos, quando, na verdade, o que pensam é colocar o indivíduo em uma situação difícil, fazendo com que o sujeito “pise na bola” como se diz no ditado popular! Antigamente essas pessoas eram chamadas de “sepulcros caiados”, usando a imagem de túmulos majestosos e belos por fora, que guardam carnes putrefatas e em decomposição em seu interior.

E ainda sobre o verbo PENSAR, uma pesquisa conduzida por cientistas da Universidade de New South Wales, na Austrália, mostrou que há uma atividade cerebral inconsciente que determina cada uma das nossas escolhas antes mesmo que estejamos cientes delas, sendo possível, inclusive, prevê-las através de padrões do cérebro, onze segundos antes de determinarmos nossa decisão.

Então, se o ato de PENSAR surge alguns segundos antes que nosso processo de decisão possa verdadeiramente acontecer, é preciso conhecer nosso padrão mental e, principalmente, analisar que uma sociedade em processo de evolução deve considerar, em primeiro lugar, o PENSAR em detrimento do FAZER.

Se quisermos ser valiosos e verdadeiros ― por fora e por dentro ― precisamos considerar a força de ação e de reação que o PENSAR aciona em nosso mundo!

Como adultos, precisamos começar a avaliar a qualidade dos nossos pensamentos e o que temos proporcionado às crianças e aos jovens dentro de nossas famílias, do sistema educacional e da sociedade como um todo!

cris rodrigues & veronica paternost

TIME DE AUTORIA

Cris Rodrigues 

Especialista na TDT e Duplo. Graduada em Administração, Psicoterapeuta Holística, Psicanalista Espiritualista e Mentora para o desenvolvimento pessoal e espiritual.

Verônica Paternost:

Assessora direta da Cris Rodrigues. Graduada em em Letras pelo IEL / UNICAMP, Mestre em Educação Motora pela FEF/UNICAMP,  especialista em Desenvolvimento da Linguagem, além de atuante nos estudos da TDT.

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